sábado, 11 de janeiro de 2014

A Fome Mora ao Lado e o Prazo Está Se Esgotando....

Cada vez mais organizações globais promovem encontros para discutir e viabilizar meios para que o desenvolvimento sustentável chegue a um nível desejável no planeta. Mas e as famosas Metas do Milênio?

Em setembro do ano 2000, em Nova York, foi realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Cúpula do Milênio, onde foi formulada a Declaração do Milênio – um documento que estabelece a promessa de cumprir, por todos os países-membros da ONU, os Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para um mundo melhor.

A primeira das Oito Metas é: “Acabar com a fome e a miséria”, referindo-se à diminuição em 50% do número de famintos no mundo até 2015, porém vale também ressaltar a importância das outras metas, sobretudo a Meta 4 que é reduzir a mortalidade infantil.


Os ODM ou as chamadas Metas do Milênio são o resultado do reconhecimento de que em todo o planeta há graves problemas que colocam em risco a vida humana e representam ainda um esforço conjunto para superar os desafios e problemas que afetam a sobrevivência de uma grande parcela da humanidade.

Outrossim, a fome e a desnutrição são problemas sociais, há muito tempo inalterados em nosso país.

Para amenizar a situação inalterada de fome e desigualdades sociais, o governo federal instaurou o Programa Fome Zero, política nacional integrada de erradicação da fome, juntamente com o Bolsa Família.

Entretanto, de acordo com o (DIEESE, 2013), que pesquisa os valores que o trabalhador gasta com a cesta básica, o trabalhador paulista precisaria dispôr de cerca de 325,00 (Trezentos e vinte e cinco Reais) para se alimentar, o que caracteriza um peso social para o pobre já que necessita destinar parcela de sua baixa renda também para suprir outras necessidades básicas.



Na prática, o prazo (2015) está se esgotando e o Brasil em se tratando da população carente e paupérrima, ainda convive com dois dramas: a fome e a desnutrição.

Existe um caminho para solucionar ou no mínimo, amenizar o problema? A resposta é sim ! E ainda mais, a solução pode ser mais simples e econômica do que se imagina.

Mas isso já é tema para outra discussão.

Valéria Oliveira