Cada vez mais
organizações globais promovem encontros para discutir e viabilizar meios para
que o desenvolvimento sustentável chegue a um nível desejável no planeta. Mas e
as famosas Metas do Milênio?
Em setembro do
ano 2000, em Nova York, foi realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU),
a Cúpula do Milênio, onde foi formulada a Declaração do Milênio – um documento
que estabelece a promessa de cumprir, por todos os países-membros da ONU, os
Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para um mundo melhor.
A
primeira das Oito Metas é: “Acabar com a fome e a miséria”, referindo-se à
diminuição em 50% do número de famintos no mundo até 2015, porém vale também
ressaltar a importância das outras metas, sobretudo a Meta 4 que é reduzir a
mortalidade infantil.
Os ODM ou as
chamadas Metas do Milênio são o resultado do reconhecimento de que em todo o
planeta há graves problemas que colocam em risco a vida humana e representam
ainda um esforço conjunto para superar os desafios e problemas que afetam a
sobrevivência de uma grande parcela da humanidade.
Outrossim, a fome
e a desnutrição são problemas sociais, há muito tempo inalterados em nosso
país.
Para amenizar a
situação inalterada de fome e desigualdades sociais, o governo federal
instaurou o Programa Fome Zero,
política nacional integrada de erradicação da fome, juntamente com o Bolsa Família.
Entretanto, de acordo com o (DIEESE, 2013), que
pesquisa os valores que o trabalhador gasta com a cesta básica, o trabalhador
paulista precisaria dispôr de cerca de 325,00
(Trezentos e vinte e cinco Reais) para se alimentar, o que caracteriza um peso
social para o pobre já que necessita destinar parcela de sua baixa renda também
para suprir outras necessidades básicas.
Na prática, o prazo (2015) está se esgotando e o Brasil em se tratando da população
carente e paupérrima, ainda convive com dois dramas: a fome e a desnutrição.
Existe um caminho para solucionar ou no mínimo,
amenizar o problema? A resposta é sim ! E ainda mais, a solução pode ser mais
simples e econômica do que se imagina.
Mas isso já é tema para outra discussão.
Valéria Oliveira